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PF aponta irregularidades de juiz do TSE em ação contra urnas eletrônicas em 2022

  • Fato Zero Notícias
  • 27 de nov. de 2024
  • 1 min de leitura

Em um relatório do inquérito sobre o golpe de 2022, a Polícia Federal revelou que o juiz federal Sandro Nunes Vieira, que atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante aquele ano, agiu ilegalmente ao se envolver em ações contra as urnas eletrônicas junto ao PL, partido de Valdemar Costa Neto.

Valdemar costa neto

A investigação da PF concluiu que o magistrado agiu em desacordo com sua função, ao discutir fraudes no sistema eleitoral com aliados do então presidente Jair Bolsonaro. Mensagens encontradas no celular de Marcelo Câmara, assessor especial de Bolsonaro, indicam conversas entre ele e o juiz sobre possíveis fraudes nas urnas e a ação do PL contra o pleito de 2022.


Além disso, a Polícia Federal apontou que o juiz Sandro Vieira tentou ocultar sua participação na representação do PL, em especial seu contato com Valdemar Costa Neto, presidente do partido. A PF revelou que Vieira pediu a Câmara para orientar Valdemar a não mencionar seu nome nas discussões sobre as urnas eletrônicas.


A preocupação de Vieira com a exposição de seu nome surgiu após uma entrevista de Valdemar Costa Neto, em novembro de 2022, quando ele mencionou o juiz. Em resposta, o magistrado divulgou uma nota negando qualquer contato com o dirigente do PL.


Apesar da citação, Sandro Vieira não foi incluído na lista de 37 indiciados pela Polícia Federal no inquérito sobre o golpe, cujos nomes foram divulgados recentemente.


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