top of page

Organização criminosa tinha plano de eliminação de líderes políticos e do STF em dezembro de 2022

  • Fato Zero Notícias
  • 20 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de nov. de 2024

No dia 15 de dezembro de 2022, uma organização criminosa, sob investigação da Polícia Federal, planejava assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

lula alexandre moares e alkmin

Os dados, estrategicamente escolhidos, foram marcados por agendas públicas dos alvos em São Paulo e Brasília, o que facilitou o monitoramento pelos suspeitos.


Lula: evento com catadores em São Paulo


Na manhã daquele dia, Lula participou da 9ª Expocatadores, um evento no centro de São Paulo promovido por catadores de materiais recicláveis. Em discurso, ele reafirmou seu compromisso com as camadas mais vulneráveis ​​da sociedade, destacando que desejava encontros regulares com pessoas em situação de rua e catadores enquanto estava na Presidência.


De acordo com a Polícia Federal, o plano para assassinar Lula envolveu o uso de veneno, evidenciando a sofisticação e o risco representado pela organização criminosa.

lula

Alckmin: encontro pela educação em Brasília


Geraldo Alckmin, então vice-presidente eleito, cumpriu agenda em Brasília no mesmo dia.


Ele participou de um evento promovido pela Unesco e pela ONG Todos Pela Educação, que reuniu governadores e vice-governadores eleitos para debater ações distintas à educação básica.


A reunião reforçou o compromisso político com temas prioritários para o novo governo.

geraldo alckmim

Alexandre de Moraes: atividades no TSE e STF


Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral à época, teve uma agenda movimentada em Brasília. Ele comandou uma sessão do TSE, participou de uma audiência para receber o Prêmio Transparência e Fiscalização Pública e esteve em uma sessão no STF.


Segundo a PF, a organização criminosa monitorou Moraes, especialmente após sua participação em uma reunião na casa de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e então candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro.


Mensagens trocadas entre os suspeitos no grupo “Copa 2022” indicavam músculos para localizar e prender o ministro, expondo um plano audacioso e perigoso.


Investigação e prevenção


As investigações da Polícia Federal apontam a complexidade dos planos e como os criminosos atuaram para monitorar e possivelmente executar ações contra os líderes políticos e judiciais.


Felizmente, as ações preventivas impediram que esses planos fossem concretizados, garantindo a segurança das principais autoridades do país.

Comments


bottom of page